Debate em Brasília sobre projeto que susta resolução sobre uso religioso da ayahuasca
COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO53ª Legislatura - 4ª Sessão Legislativa OrdináriaPAUTA DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA AUDIÊNCIA PÚBLICADIA 24/5/10 LOCAL: Anexo II, Plenário 6HORÁRIO: 15hTema: Debater a Resolução nº 1, de 25 de janeiro de 2010, que "Dispõe sobre a observância, pelos órgãos da Administração Pública, das decisões do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD, sobre normas e procedimentos compatíveis com o uso religioso da Ayahuasca e dos princípios deontológicos que o informa."Convidados:GENERAL PAULO ROBERTO YOG DE MIRANDA UCHÔA - Secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;EMILIANO DIAS LINHARES - Presidente da Federação Nacional da Ayahuasca;MARCELO HENRIQUE RIBEIRO BORGES - Historiador;REJANE SENA BARCELOS - Diretora do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues;e FLÁVIO MESQUITA DA SILVA - Presidente do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal.Requerimento nº 197/10 Autores: Dep. Paes de Lira (PTC/SP) e Pedro Wilson (PT/GO)23/04/2010 08:19Projeto susta resolução que permite uso religioso da ayahuascaBrizza CavalcantePaes de Lira: mesmo para uso religioso, alucinógenos devem ser proibidos.Tramita na Câmara o Projeto de Decreto Legislativo 2491/10, do deputado Paes de Lira (PTC-SP), que susta a Resolução 1/10, do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), que permitiu o uso do "chá do Santo Daime" ou ayahuasca para fins religiosos. O autor argumenta que o uso, mesmo que religioso, de uma droga deve ser vetado quando provoca prejuízos à saúde. "Ante aparente conflito de normas constitucionais – direito amplo à religião e vedação do uso e comércio de drogas – deve-se adotar o seguinte raciocínio: qual delas é de interesse da sociedade, da coletividade. O princípio deste raciocínio é a supremacia do interesse público sobre o privado", disse o parlamentar. O deputado lembra que a ayahuasca provoca alucinações, hipertensão, taquicardia, náuseas, vômitos e diarreia.TramitaçãoO projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.