Palestra de Moacir Biondo em São Paulo
Moacir Tadeu Biondo, 49, paulista de Presidente Prudente, é pesquisador autodidata e se especializou no estudo das plantas medicinais da Amazônia região onde mora há 29 anos.
Possui o curso técnico em Agricultura e também o de Design em Permacultura, sendo pioneiro nesta atividade na Amazônia, onde foi co-fundador do Instituto de Permacultura da Amazônia (IPA), sendo hoje Presidente do Conselho Executivo do mesmo.
É funcionário da Universidade Federal do Amazonas e tem a função de Instrutor Técnico de Plantas Medicinais na Faculdade de Ciências da Saúde junto aos alunos de medicina.
Atualmente, apresenta programa de TV "Ervas e Plantas Medicinais" no canal Amazonsat, canal temático da Amazônia, também transmitido a cabo no restante do país.
Desde 1985, quando exerceu a função de gerência regional em órgão publico Federal, organizou associações de produtores/extrativistas no interior do Amazonas, com o objetivo de capacitá-los a produzir e coletar, com técnicas preservacionistas, plantas de interesse medicinal.
Experiência em bioprospecção - Probem/Bioamazônia em 2002 – participou da equipe de formação de “Rede de Inventário, Coleta e Cultivo” de produtos da biodiversidade amazônica.
Atua também como consultor na área de plantas medicinais e aromáticas, atendendo ONGs, órgãos governamentais e privados.
No ano de 2003, recebeu Comenda Por Mérito da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, como pesquisador autodidata.
Conferências internacionais proferidas:
2004 – Real Jardim Botânico de Madrid;
2005 –Jardim Botânico de Valência e Universidade de Valência. Tema: Plantas Medicinais da Amazônia.
Participações/Palestras Nacionais:
II Semana de Fitoterapia em Campinas (2004) e Simpósio Brasileiro de Plantas Medicinais em Manaus (2004), Unimed – Fortaleza-CE (2007).
Contribuição ao conhecimento tradicional:
Idealizou um sistema próprio, dentro da metodologia de construção coletiva, tendo como objetivo contribuir para o resgate da medicina tradicional, conhecido como "A montagem da paisagem do conhecimento local", onde o saber de cada um dos participantes é considerado como um pedaço de um grande quebra-cabeça. Este sistema permite a "montagem" e o registro da memória viva de cada um deles e pode ser trabalhado a partir de uma rua, uma comunidade, uma pequena cidade, uma calha de rio ou uma aldeia indígena. O conhecimento, que estava até então fragmentado (na cabeça de cada um), é reunido e registrado, permitindo que o saber amplo seja compartilhado para esta e para as futuras gerações.
Utilizando este sistema, treinou mais de 1.200 pessoas na Amazônia, inclusive auxiliando etnias indígenas do Brasil e da Bolívia a trabalharem seu próprio conhecimento.
Leia mais sobre Moacir Biondo neste blog: Pequeno relato sobre a palestra de Moacir Biondo em Fortaleza
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